sábado, 3 de dezembro de 2011

Atividade 4.7: CONCEITO DE CURRÍCULO E PROJETO E O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS AO CURRÍCULO

O currículo escolar é o conjunto de conhecimentos e práticas a serem adquiridos por seus alunos. Ele é composto por todas as matérias e disciplinas com suas respectivas carga horárias, representando assim, o caminho que o estudante percorre até a sua formação. Esse caminho pode ser facilitado pelo uso de ferramentas tecnológicas dentro e fora das salas de aula.
No primeiro caso, o uso de mídias digitais permite ao aluno uma experiência mais viva dos conteúdos passados pelo professor do que o quadro negro, uma vez que aquela possui uma gama muito maior de recursos visuais como imagens e videos, tornando a aula mais dinâmica, rica e interessante. Fora da escola, os computadores e a internet possibilitam ao aluno um acesso rápido a qualquer tipo de informação e conhecimento que ele precise para a sua formação. 
Entretanto não é tão simples integrar as tecnologias ao currículo escolar, pois muitas vezes as informações encontradas nas mídias digitais carecem de fontes confiáveis. Portanto torna-se necessário orientar os alunos sobre como buscar conhecimento no mundo virtual ensinando-os a filtrar aquilo que encontrarem.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Atividade 4.6: EXECUÇÃO DE ATIVIDADE PLANEJADA

Projeto: Desenho: Tux Paint

Objetivos: Esse trabalho pretende ensinar aos alunos do maternal 2 à:
-Conhecer e interagir  com os computadores ;
-Usar os teclados e a tela do computador ;
-Desenhar várias formas usando o programa do computador;
-Trabalhar cores diversas ;
-Conhecer e visualizar algumas letras do alfabeto;

No projeto, os alunos participaram das seguintes atividades:
  1. Brincadeiras no pátio da escola que lhes apresentava diversas cores e formas geométricas.
  2. Pintura em sala de aula.
  3. Contato inicial com os computadores, auxiliados pelas professoras que lhes ensinaram a reconhecer e usar as cores no programa Tux Paint.
  4. Realização dos exercícios de colorir do programa Tux Paint apenas sob observação das professoras.
Esse trabalho trouxe resultados bastante satisfatórios, pois as crianças desenvolveram maior domínio das cores ao mesmo tempo que se familiarizaram um pouco com o uso do computador, embora ainda apresentassem algumas dificuldades para colorir usando o mouse. Além disso, vale relatar o grande interesse dos alunos pelas atividades no computador, mostrando que este pode ser muito útil como ferramenta de ensino.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Atividade 4.4: RELATO E SOCIALIZAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS COM USO DE TECNOLOGIAS NO CURRÍCULO

- Sim
- Sim haverá mudanças, novas estratégias de aprendizagem devem ser utilizadas.
- A tecnologia na sala de aula possibilita que o aluno vivencie com mais intensidade aquilo que lhe é ensinado, facilitando sua aprendizagem.
- Acompanhar os alunos para que o trabalho seja bem direcionado, evitando uma produção sem reflexão.
- Sim, a tecnologia permite que o professor faça uso de uma gama maior de recursos, principalmente visuais, para envolver o aluno na aula.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Atividade 4.3:REFLEXÃO SOBRE EXPERIÊNCIAS COM USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS EM SALA DE AULA

                           Brincadeiras cantadas

  Na sala de aula ensino as brincadeiras,as musicas, ouvindo o cd,os alunos aprendem as canções.em um outro momento, na sala de informatica faremos uma pesquiza sobre brincadeiras cantadas, selecionamos algumas.
    Em outro momento, no pátio, faramos as brincadeiras utilizando cd com as músicas, que podem ser brincadeiras de roda e outras onde utilizamos músicas.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Atividade 4.2- EXPLICITAÇÃO DAS SIGNIFICATIVAS CONTRIBUIÇÕES QUE POSSAM OCORRER COM USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

       Com base na discussão dos grupos, existem pontos positivos e pontos negativos. Penso ser necessário o uso das tecnologias nas praticas pedagógicas.
São de grande ajuda, pela rapidez,praticidade,pelas diversidades de opções.
      As atividades devem ser bem planejadas, orientadas,e acompanhadas pelo professor.Não usar "só" recursos tecnologicos, é importante para o aluno construir conhecimentos com sua criatividade.                                                                                

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Atividade 4.1: IDENTIFICAÇÃO DE MUDANÇAS QUE POSSAM OCORRER NOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM COM A INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS


 Identificação de mudanças que possam ocorrer nos processos de ensino e aprendizagem com a integração de tecnologias
VANTAGENS
  • Facilidade imensa e abertura para criatividade com o uso das tecnologias (pesquisas, apresentação em data-show).
  • Possibilidade de trazer para dentro da escola, o
conhecimento que já adquiriu, lá de fora.
  • A internet facilita ao docente o atendimento às exigências do currículo: planejamento, avaliação, avaliações externas.
  • Registro das experiências para novas aplicações e re-elaboração.
  • A prática do professor muda muito: com o uso das tecnologias o aluno aprende melhor e não querem mesmo nem faltar às aulas.
  • Outras tecnologias: máquina digital, som , DVD, Data-show e vários outros que podemos estar utilizando para melhorar as práticas.
  • Tecnologia aliada ao desenvolvimento do currículo, é necessária e importante a orientação por parte do professor. Não podemos esquecer que a escola está inserida dentro de uma sociedade.

DESVANTAGENS
  • Produção sem reflexão. Que aprendizado estão adquirindo? Já não mais elaboram o conhecimento. O aluno tem dificuldade em distinguir entre informação e conhecimento. Não realizam a seleção crítica dos conteúdos.
  • Exclusão de muitos ainda é real.
  • Questionamos até onde a escola está preparada? O professor não dá conta de acompanhar.
  • Inúmeras possibilidades de esconder a identidade: pedofilia, roubos, extorsões
  • Problemas de saúde: obesidade, stress, LER
  • Isolamento social
  • Desvalorização dos valores básicos e banalização da violência, do desrespeito.

CONCLUSÃO
Fica claro que as tecnologias são imprescindíveis no nosso dia a dia, uma vez que hoje o mundo está globalizado e tecnologicamente evoluído e as mesmas fazem parte da vida escolar, sem dissociação da realidade cotidiana. Sendo assim, mesmo com os “perigos” existentes na Net, as TIC's são instrumentos pedagógicos que não podem ser descartados. As tecnologias despertam o interesse e a criatividade do aluno.
Cabe ao professor, realizar um trabalho educativo, conscientizando os alunos destes perigos, acompanhando-os em todo o processo de construção e elaboração.

domingo, 4 de setembro de 2011

Atividade 3.2: Produtos e objetos do Portal do professor

(Video) Rolimã e bate figurinha: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=27969
(Audio) O tesouro da raposa: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=26211
(Animação) Encontre a bolinha diferente: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=
Esses arquivos são de grande valia durante as aulas e facilitam o aprendizado das crianças.

sábado, 3 de setembro de 2011

Atividade 3.1: Entrevista com Lucas Ciavatta

O método "O Passo" nasceu da falta de recursos que o professor Lucas Ciavatta enfrentava para lecionar música aos seus alunos, obrigando-o a recorrer ao elemento mais básico de ensino: o corpo. Assim, utilizando palmas, saltos e a própria voz, os estudantes desenvolviam noções de ritmo e musicalidade. Ao mesmo tempo, as atividades ensinavam aos alunos a importância de trabalharem integrados a um grupo. Isto ao meu ver é o aspecto mais importante desse método, pois a criança aprende a conviver.
Para ensinar é preciso criar estratégias com os recursos que dispomos.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Atividade 2.11: CONHECER E APRENDER A UTILIZAR O WIKICIONÁRIO

     Wikicionário ( um amalgama das palavras "wiki" e "dicionário") projeto gêmeo da wikipedia, com a finalidade de criar um dicionário eletrônico de conteúdo livre, disponível em mais de 172 línguas diferentes.
     É escrito colaborativamente por voluntários que usam o software wiki, permitindo que os artigos posam ser alterados e modificados por quase dotas as pessoas de acesso ao site.
     O wikicionário é executado pela wkimédia  foundation e foi colocado on-line em 12 de dezembro de 2002 . As primeiras versões em outros idiomas diferentes do inglês surgiram em 29 de março de 2004  nas liuguas polonesa e francesa. O wikicionário em lingua portugesa inciou suas atividades em 03 de maio de 2004. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Atividade 2.10: VAGUEANDO PELA WIKIPÉDIA: O QUE É WIKIPÉDIA?

Wikipedia é uma enciclopedia escrita em colaboração pelos seus leitores.A ferramenta wiki, permite a qualquer pessoa, melhorar qualqquer artigo, cliclando em editar no topo da página que quer melhorar.
     A wikipédia em lingua portuguesa começou em junho de 2001. A partir da tradução do conteudo original, em inglês.A comunidade vem crescendo de dia para dia.
    A edição é livre, liberdade e responsabilidade. Não é necessário registrar-se, porém há vantagens
 para si e para a comunidade ao fazê-lo, seu nome constará da lista wikipedistas( editores da wikipedistas, editores a wikipedia) e terá uma página de utilizador.
           
             Normas de condutas:

    Tentamos não discutir, procuramos chegar a um consenso sobre o que deve ser escrito, tenha bom
senso.Nada de linguagem de baixo calão ou preconceito de qualquer tipo.
Por ser aberta a todos, podem pensar que a wikipédia é algo de qualidade inferior, qualquer mau estudante pode aparecer e despejar aqui lixo; rápidamente alguém mais erudito virá corrigir imprecisões ou acrescentar
algo relevante. Todos são bem-vindos.


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Atividade 2.9: ATIVIDADES PLANEJADAS PARA ELABORAÇÃO DO BANNERElaboração de um pôster

Desenho: Tux Paint

Neuza Pereira do Prado Colares, autor
Cilene do Carmo Gregorio, autor
Soraia Aparecida Teixeira, autor
ESCOLA MUNICIPAL “NOSSA SENHORA DE FÁTIMA ”
TURMA: MATERNAL 2

INTRODUÇÃO

As mídias digitais fazem parte do nosso cotidiano e estão presentes  o tempo todo e é parte do fazer pedagógico.. Os aluno desde a Educação Infantil convivem com essa nova realidade , garantindo-lhes o acesso à aprendizagem

OBJETIVOS 

Esse trabalho pretende ensinar aos alunos do maternal 2 à:
-Conhecer e interagir  com os computadores ;
-Usar os teclados e a tela do computador ;
-Desenhar várias formas usando o programa do computador;
-Trabalhar cores diversas ;
Conhecer e visualizar algumas letras do alfabeto

METODOLOGIA
Etapas da atividade:
1- Organizar , Conversar com as crianças sobre a atividade planejada,
2- Ligar os computadores, antes de trazer as crianças ao laboratório, deixando na tela o jogo de desenhos a ser trabalhado,
3- Execução da atividade planejada ,
Recursos necessários:
 1-Laboratório de Informática ,
 2-Programa de jogos Linux Educacional,
 3-Câmara digital ,
Formas de avaliação:
 1-Observação dos alunos na realização da atividade ,
 2-Lista de atividades com figuras, para colorir  e identificar as cores.
RESULTADOS OBTIDOS
Ao final do trabalho, os alunos estavam mais familiarizados com o computador, aprenderam a identificar várias cores e se mostravam bastante interessados com o uso dessa ferramenta.

CONCLUSÃO

Pelo envolvimento e desempenho das crianças, podemos dizer que o nosso objetivo no momento foi alcançado.   Sabemos que esse trabalho é uma construção evolutiva, no qual a assimilação dos conhecimentos depende da maturidade do educando.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Atividade 2.8: O registro digital da experiência

Esquema corporal
Nessa atividade os alunos do segundo período se reuniram no pátio da escola, onde elas desenharam o corpo humano contornando com canetinha o corpo de um colega deitado sobre uma folha de papel pardo. Em seguida, a criança se levanta e todos participam completando o desenho com os olhos, as unhas, o cabelo e etc... Feito isso, os alunos cantam a música da forminguinha, identificando as partes do próprio corpo e do desenho.
Música da formiguinha:
"Fui no mercado comprar café,
veio uma formiguinha e mordeu o meu pé.
Ai eu sacudi, sacudi, sacudi,
mas a formiguinha não parava de subir."
...
Por fim, na aula seguinte, cada aluno teve que desenhar o corpo humano com todas as partes que eles aprenderam.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Atividade 2.6: PLANEJANDO UMA ATIVIDADE COM HIPERTEXTO OU INTERNET

Escola: Nossa SEnhora de Fátima                

Tema:desenho (Tux Paint) programa linux ducaciolal

Série:maternal 2

Objetivo:Conhecer e interagir com os computadores,
- usar o teclado e a tela do computador
-Desenhar várias formas usando o programa do computador
-Conhecer e visualizar algumas letras do alfabeto
-
  Etapas da atividade:

  Organizar,conversar com as crianças sobre a atividade planejada.
-ligar os computadores, antes de trazer as crianças ao laboratório.
3-Executar a atividade planejada.
4-Orintar aos alunos,pelos professores, de como usar os jogos.


- Recursos necessários:

1. Laboratório de informática;
2. Programa de jogos Linux educacional.
3. Máquina digital

- Formas de Avaliação:

1- Observação dos alunos na realização das atividades.
2- Lista de atividades com figuras, para colorir e identificar as cores.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Atividade 2.4: IMPRESSÕES SOBRE EXPERIÊNCIAS DE NAVEGAÇÃO

     No blogger da Dilce ela fala como é navegar percorrendo os links seguindo as orintações da atividade proposta.Concordo com os comentários, foi também a minha experiência.                                                                         

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Atividade 2.3: O QUE É HIPERTEXTO?


Atividade 2.3:  O que é hipertexto


Impressões sobre experiências de navegação

   O termoNavegar” tem atualmente , a partir do surgimento e principalmente da divulgação e popularizaçao e porque não se dizer,no âmbito das comunicações, a impossibilidade de se imaginar uma sociedade na qual as pessoas não possuem acesso a essa ferramenta tecnológica, que veio para ficar e cada vez mais ligar e comunicar tornando as distâncias físicas práticamente nulas, transformando o espaço e o tempo em espaço e tempo locais, eliminando assim dessa maneira as longas viagens e esperas por uma 
informação; seja de qual natureza for, construtiva ou não, de interesse político, ciêntífico, religioso, cultural, criminoso, comercial, pessoal atravéz de e-mails, blogs, face-books, twiters,  modismos, filosóficos etc... emfim todas e qualquer forma possível, imaginável e não imaginável por qualquer pessoa que tenha acesso a essa imenssa rede de comonicação que “caminha” ao longo da terra à velocidade da luz, passando atravez de satélites e chegando à pessoa conectada atravéz de celures de computadores de ipods de televisores, emfim de algum sistema físico local. Dessa forma ela passa a ter a seu dispor tudo que acontece no nosso planeta, sem sair do lugar. Para isso entretanto é preciso gastar algum tempo e saber o que procura e qual endereço deve ir ou seja em qual link clicar, esta é atualmente o “sentido da palavra navegar, onde o oceano virtual é a rede, ou sejaq a internet”, mas assim como nas navegações tradicionais, atravez do oceano de águas, devemos conhecer as rotas corretas e também enfrentamos perigos.

    Entre os links disponíveis talvez unm dos mais usados é o de busca

 httt://www.google.com.br,

 no meu caso, interesso-me pelos sites:

 http://www.portaldoprfessor.mec.gov.br 

 http://en.wikipedia.org

 www.lagoinha.com

 Quando preciso comprar alguma coisa , primeiro investigo o produto nos diversos sites atrvéz dos links disponíveis.
     
          
      

terça-feira, 5 de julho de 2011

Atividade 2.2:COISAS IMPORTANTES E SIGNIFICATIVAS SOBRE HIPERTEXTO



A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A psicomotricidades é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimentmundo interno e externo. http://pt.wikipedia.org/wiki/psicomotricidade
O esquema corporal é um elemento básico indispenável para a formação da personalidade da criança.É a repredentação relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo.
Os movimentos expressam o que sentimos, nossos pensamentos e atitudes que muitas vezes estão arquivadas em nosso inconsciente. Estrutura o corpo com uma atitude positiva de si mesma e dos outros, a fim de preservar a eficiência física e psicológica, desenvolvendo o esquema corporal e apresentando uma variedade de movimentos.
Enquanto explora o mundo que a rodeia com todos os órgãos dos sentidos, ela percebe também os meios como quais fará grande parte dos seus contatos sociais.
Portanto, a educação psicomotora na idade escolar deve ser antes de tudo uma experiência ativa, onde a criança se confronta com o meio. A educação proveniente dos pais e do âmbito escolar, não tem a finalidade de ensinar à criança comportamentos motores, mas sim permite exercer uma função de ajustamento individual ou em grupo.
As atividades desenvolvidas no grupo favorecem a integração e a socialização das crianças com o grupo, portanto propicia o desenvolvimento tanto psíquico como motor. Os movimentos, as expressões, os gestos corporais, bem como suas possibilidades de utilização (danças, jogos, esportes...), recebem um destaque especial em nosso desenvolvimento fisiológico e psicológico.
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/a-importancia-da-psicomotricidade-na-educacao-infantil-340329.htm (AUTORA- SANDRA VAZ DE MELO)

Atraves dos jogos e brincadeiras podemos trabalhar outros elementos da psicomotricidade como a lateralidade,noção espacial; e orintação temporal. http://criancas.jogospara.com/


SANDRA VAZ DE MELO

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Atividade 2.1: APRESENTAÇÃO SOBRE HIPERTEXTO: NAVEGAÇÃO EM HIPERTEXTO


Atividade 2.1: Apresentação sobre hipertexto. Navegação em hipertexto.

O hipertexto constitui atualmente uma das formas mais comuns e abrangentes de textos que são utilizados na comunicação digital. Pois o fato de conter em si mesmo os links correspondentes a um aprofundamento maior a partes do assunto a que está tratando, ou definições de termos mais específicos, remetem o leitor interessado com apenas um click a uma navegação pela rede.
Dessa forma, os hipertextos permitem, a partir do mesmo computador, conexão entre as várias áreas de conhecimento proporcionando facilmente uma pesquisa ampla, correlacionando
assuntos complementares entre se, mas que não precisam estar escritos no mesmo texto.
Assim a experiência de uns é rapidamente passada para outros, e todos ganham. Observemos que isto é possível de ser feito em qualquer área de interesse do autor como, por exemplo, comércio, ciência, política, ensino ou divulgação de concursos pelo MEC, pesquisa no wikipedia.org, pesquisa no portaldoprofessor, em jornais como globo.com, ou navegando por blogs etc.. Os links corretos podem ser localizados por exemplo pelo google.ou outro da sua preferência.

sábado, 2 de julho de 2011

ATIVIDADE 1.7: TRABALHO POR PROJETOS

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL:
O AUXÍLIO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E MÍDIAS
NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Gessyca Moreira Campos Sales1
Adriana Sartório Ricco2

Resumo
Como inserir no ensino fundamental a educação ambiental, utilizando a mídia e os meios de comunicação como ferramentas didáticas? Seria possível utilizar recursos tecnológicos que fazem parte do nosso cotidiano como a televisão, internet, jornais, revistas, oficinas de vídeo, fotografia e cinema para educar as crianças de hoje a preservarem o meio ambiente? É de extrema importância que a educação ambiental seja inserida nas práticas pedagógicas das escolas, uma vez que a nossa saúde, e das gerações futuras, dependem da qualidade do meio em que vivemos. Este estudo tem por objetivo demonstrar a possibilidade da utilização dos meios de comunicação na educação ambiental. Como metodologia, trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório, utilizando-se em seu delineamento fontes bibliográficas e documentais. O resultado é a constatação da necessidade da educação ambiental nas escolas, utilizando como prática pedagógica os meios de comunicação e mídias.

Palavras-chave: Educação Ambiental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental. Meios de Comunicação.

Abstract
How to insert in basic education the ambient education, using the media and the medias as didactic tool? It would be possible to use technological resources that are part of our daily one as the television, internet, periodicals, magazines, workshops of video, photograph and cinema to educate the children of today preserving the enverinment? It is of extreme importance that the ambient education is inserted in practical the pedagogical ones of the schools, a time that our health, and on the future generations, depends on the qualitu of the way where we live. This study they have for objective to demonstrate the possibility of the use of the medias in the ambient education. As methodology, one is about a research of character of exploration, using in its delineation bibliographics sources and you register. The result is the evidence of the necessity of the ambient education in the schools, using as it practises pedagogical the medias and midias.

Key-words: Ambient Education. Curricular National Parameters. Basic Education.
Medias.

1 INTRODUÇÃO
Grandes são os desafios enfrentados quando se procura direcionar as ações para a melhoria das condições de vida no mundo. Um deles refere-se à mudança de atitudes na interação com o patrimônio básico para a vida humana: o meio ambiente.
A solução dos problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais urgente para garantir o futuro da humanidade e depende da relação que se estabelece entre sociedade/natureza, tanto na dimensão coletiva quanto na individual.
A educação tem um papel fundamental no desenvolvimento das pessoas e das sociedades. Neste contexto, vê-se a importância de incluir o tema transversal Meio
Ambiente contido nos Parâmetros Curriculares Nacionais, permeando toda a prática educacional.
Uma das formas é utilizando as mídias e os meios de comunicação como ferramentas pedagógicas. Como escreve Vandevelde (apud PERAYA, 1997) “Ensinar tem um sentido muito próximo de comunicar”. Inserindo novas formas de aprendizado às atividades pedagógicas, fará com que os alunos, mais do que memorizar conteúdos, aprendam a aprender.
Este trabalho justifica-se pela necessidade de conscientização dos indivíduos para um problema que prejudicará a nossa saúde e a das gerações futuras: a destruição do meio ambiente. A base da formação dos seres humanos é a escola. Utilizando as tecnologias como práticas pedagógicas na educação ambiental, fará com que o aluno se interesse mais pelo conteúdo e o coloque em prática.
Sendo assim, este trabalho apresenta como questão problematizadora: Como inserir a educação ambiental no ensino fundamental utilizando nas práticas pedagógicas os meios de comunicação e as diferentes mídias? E como objetivo, mostrar o quanto é importante educar as crianças do ensino fundamental a preservarem o meio ambiente, analisar a utilização dos meios de comunicação e mídias, observando como as crianças reagirão a essa prática pedagógica midiática.
Esta pesquisa poderá trazer como contribuições formas pelas quais a mídia e os meios de comunicação podem auxiliar na educação, pois a tecnologia incentiva a escola a ser o que sempre objetivou: crítica, fazendo do aluno não um vaso recipiente de conhecimentos prontos (passivo), mas um ser ativo, um sujeito da história.

2 COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO: UM MESMO PROPÓSITO
Vivemos em um mundo globalizado, que constantemente sofre mudanças em vários aspectos: tecnológicos, filosóficos, religiosos, políticos, culturais, econômicos, entre outros. No aspecto tecnológico, essas mudanças têm provocado alterações na realidade social, o que exige reformas no processo educacional.
Estamos acostumados a pensar em comunicação e educação como dois campos distintos do conhecimento. Apesar disso, ambos lidam com a interação entre as pessoas. Isso mostra que unindo comunicação e educação, fará com que os limites entre informação e conhecimento diminuam.
A sociedade contemporânea vem sendo marcada pelos meios de comunicação, onde eles, a cada dia, ganham espaço na vida das pessoas, seja em seu cotidiano e ou em suas relações sociais. As escolas se vêem diante do desafio de inserir as mídias e os meios de comunicação nas práticas pedagógicas. Essa inserção, segundo Silva Filho (apud SOUZA et al, 2006, p.7),

É a idéia principal no que respeita às tecnologias de informação e comunicação. Por um lado, estas tecnologias devem estar plenamente integradas nas instituições educativas, dispondo alunos, docentes e professores de condições de acesso facilitado e de freqüentes oportunidades de formação. Por outro lado, as TICs³devem estar plenamente integradas na atividade de ensino-aprendizagem, tanto ao nível dos saberes disciplinares como dos transdisciplinares.


Para que isso ocorra, a escola precisa repensar a sua relação com os meios de comunicação deixando de lado seu paradigma conservador que ignora ou os considera como inimigos, voltando-se assim, para a contemporaneidade.
Isso também diz respeito aos professores, que parecem não acompanhar positivamente essas mudanças. Eles se mostram resistentes à cultura da mídia, muitas vezes por medo de perderem seus postos para as novas tecnologias ou por falta de formação, ocasionando o contínuo uso do giz, do quadro-negro e dos livros.
Implantar nas escolas as novas tecnologias e formar professores capazes de fazer um bom uso das tecnologias e prepará-los para assumirem um novo papel na sociedade do conhecimento, seria uma das soluções. O professor tem o papel importante de ajudar seus alunos a compreenderem melhor os meios de comunicação como objeto de análise, o que formará leitores críticos. O professor ainda, como coloca Demo (apud SOUZA et al, 2006), “assume o papel de orientador basicamente, ocorrendo nisto mudança fundamental de prática pedagógica: em vez de receptor, instrutor, treinador, o professor assume a postura socrática de orientação instigante”.
Com isso, os professores poderão se aproximar do universo dos alunos que estão cada dia mais dedicando suas horas aos novos recursos tecnológicos, se interessando mais pelas imagens e mensagens do que pelas atividades propostas em sala de aula. Sobre essas transformações, Moraes (2005, p.298) relata:

É cada vez mais precoce a idade em que as crianças começam a interagir com computadores ou jogos eletrônicos, é muito comum residências em que os aparelhos de televisão, de videocassete e de som são operados por elas [...]. Essas crianças, ao chegarem à escola, muitas vezes encontram nas salas de aula um cenário no qual são oprimidas durante horas, estando claramente definidos quem é o ator e quem são os agentes passivos daquela atividade, em que a única cor na cena é a do giz na lousa.

Utilizando os meios de comunicação como ferramentas pedagógicas na complementaridade do ensino, a escola dará ao aluno a oportunidade de se expressar de forma mais viva e completa. Com isso, as escolas concentrarão a atenção dos alunos o que estimulará, entre outras coisas, o senso crítico e o raciocínio. Deve haver disposição docente para despertar não só o fascínio pelos meios de comunicação, mas também uma racionalidade crítica.
A escola precisa estar sempre atenta aos seus alunos e renovar seu processo pedagógico, trazendo para o campo educacional a criatividade. Segundo Roldão (apud SCHENKEL4) a meta última da educação é recolocar a dimensão racional e a dimensão imaginativa, ambas, como elementos centrais, integradores de um processo global de construção de conhecimento que faça de cada indivíduo uma pessoa mais bem equipada para compreender a realidade.

3 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS PCN’S
Nos últimos séculos, verificou-se que com o crescimento da população, o homem passou a interferir na natureza para satisfazer seus anseios e necessidades, surgindo conflitos e tensões no uso do espaço e dos recursos. Com a industrialização, aumentou o fluxo da poluição, o uso de agrotóxicos, entre outros.
Grandes são os desafios enfrentados quando se procura direcionar as ações para a melhoria das condições de vida no mundo, um deles referindo-se a mudança de atitude na interação com o patrimônio básico para a vida humana: o meio ambiente.
A solução para os problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais urgente para garantir o futuro da humanidade dependendo das nossas ações, dos gestos e das decisões que cada um de nós e, principalmente das gerações futuras, tomamos.
Nesse contexto, verifica-se a importância de se educar para tentar salvar o que ainda nos resta. É o que afirma Taglieber (2004, p.14):

Na atualidade, frente à problemática ambiental, a compreensão das limitações dos ecossistemas do Planeta, a educação geral passa necessariamente pelo foco da dimensão ambiental, isto é, para sobrevivência da humanidade é necessário que cada coletividade tome consciência desses limites e comece a valorizar, preservar, conservar e proteger seu meio ambiente. A educação precisa enfocar aspectos específicos da época e das necessidades expressas pela coletividade atual.

A educação tem um papel fundamental no desenvolvimento das pessoas e das sociedades, principalmente neste século onde é necessário construir uma escola formadora de cidadãos.
Os avanços tecnológicos exigem profissionais da educação cada vez mais qualificados. Com o intuito de ampliar e aprofundar um debate educacional que envolva escolas, pais, governos e sociedade, dando origem a uma transformação positiva no sistema educativo brasileiro, o Ministério da Educação e do Desporto e a Secretaria de Educação Fundamental, entregaram aos professores os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), que foram elaborados procurando, de um lado respeitar diversidades regionais, culturais, políticas existentes no país e, de outro, considerar a necessidade de construir referências nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras, pretendendo-se com isso, criar condições nas escolas que permitam aos nossos jovens ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania, entre eles o meio ambiente.
Neste documento a questão ambiental se insere como tema transversal que corresponde a questões urgentes, importantes e presentes na vida cotidiana. Segundo Guerra5 :
Os Temas Transversais, abordados pelos PCN trazem a inclusão de um núcleo de conteúdos, ou temas, reunidos sob a denominação geral de “Convívio Social e Ética”, em que a Ética, a Pluralidade Cultural, o Meio Ambiente, a Saúde e a Orientação Sexual devem passar a serem trabalhados nas escolas transversalmente aos conteúdos tradicionais. Com a inclusão desses temas na estrutura curricular das escolas brasileiras de ensino fundamental e médio, conforme previsto no documento elaborado pela equipe do MEC, pretende-se o resgate da dignidade da pessoa humana, a igualdade de direitos, a participação ativa na sociedade e a co-responsabilidade pela vida social.


Através da educação, poderemos formar cidadãos comprometidos com a preservação, a conservação e a sustentabilidade do meio ambiente. Educação e ação devem estar lado a lado nesta luta contra a destruição do planeta, garantindo assim, melhor qualidade de vida para nós e, principalmente, para as gerações futuras.

4 O USO DE DIFERENTES MÍDIAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Na sociedade atual onde a maior preocupação tem sido a preservação do meio ambiente e onde o avanço tecnológico tem feito parte da vida das pessoas, um grande desafio é tentar utilizar na educação ambiental, os meios de comunicação e mídias como práticas pedagógicas.
Sabemos que para formar cidadãos críticos, devemos desde cedo educá-los, confirmando assim a importância desse processo ser desenvolvido com crianças do ensino fundamental.
Para educar, o professor precisa desenvolver a capacidade pedagógica de exercitar a reflexão sobre um tema (aqui focando o meio ambiente) com seus alunos. Educar utilizando os meios de comunicação e mídias, dará condição ao aluno de agir e não somente refletir sobre o problema. Algo possível de união entre educação e mídias é o diálogo, afirma Taglieber (2004, p.17):

A disposição para dialogar é um fator importante para comunicação. O educador ambiental é um profissional de alta conectividade. As Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) são ferramentas importantes para que esse dialogo pedagógico se aprofunde e se expanda.

A informação é um dos primeiros passos que se deve dar na formação do conhecimento. E informação é o que encontramos nos meios de comunicação. Utilizando a rádio, o vídeo, a televisão, o jornal, a internet, o cinema, as revistas, a fotografia, entre outros, podemos enriquecer as atividades propostas em salas de aula, pois despertaremos a criatividade e o interesse dos alunos, que não temem as tecnologias.
Segundo Huergo (apud SOUZA, 2005, p.99), “os meios de comunicação e as novas tecnologias produzem alfabetizações múltiplas, ou alfabetizações pós-modernas, estruturando a percepção das pessoas no sentido de que existe uma incapacidade para adotar um único ponto de vista da realidade”.
Pode-se pedir aos alunos que formem grupos e façam um levantamento em revistas, programas de televisão, jornais, filmes, programas de rádio e sites da internet, sobre o tema meio ambiente. Na sala de aula, podem ser feitos debates. Com a união das pesquisas pode surgir um projeto de elaborar para a escola e para a comunidade, um jornal, um site e até mesmo um programa de rádio que aborde temas relacionados a preservação do meio ambiente, conscientizando assim não só eles, mas as pessoas à sua volta.
Os alunos participando ativamente desses processos de conhecimento, se motivarão e se integrarão muito mais, retendo tudo o que aprenderam. Eles desenvolverão a aprendizagem cooperativa, a pesquisa em grupo, a troca de resultados e a criatividade. Sobre este assunto, Moran6 (p. 24) relata:

A escola precisa exercitar as novas linguagens, que sensibilizam e motivam os alunos, e também combinar pesquisas escritas com trabalhos de dramatização, de entrevista gravada, propondo formatos atuais como um programa de rádio, uma reportagem para um jornal, um vídeo, onde for possível. A motivação dos alunos aumenta significativamente quando realizam pesquisas, onde se possam expressar em formato e códigos mais próximos da sua sensibilidade. Mesmo uma pesquisa escrita, se o aluno puder utilizar o computador, adquire uma nova dimensão e, fundamentalmente, não muda a proposta inicial.

Fica claro que utilizando os meios de comunicação e mídias na educação ambiental, sejam quais forem, estaremos trabalhando e desenvolvendo a criatividade e o interesse dos alunos, aumentando assim, o aprendizado.

5 CONCLUSÃO
Os meios de comunicação estão cada dia mais presentes na vida dos seres humanos. Nas escolas, eles se vêem cada vez mais necessários e presentes. A educação começa a utilizar os meios de comunicação e mídias como práticas pedagógicas para formar cidadãos que aprendam a viver no mundo e não pelo mundo.
Nesse intuito, esses meios se mostram aliados à prática da educação ambiental (tema de relevante importância neste século XXI). A intenção deste artigo foi propor as escolas e aos professores a valorização dos meios de comunicação e mídias na sala de aula como ferramenta de construção de realidades baseada em conteúdos de interesse dos alunos, estimulando a criatividade, o interesse, a opinião pessoal e a consciência crítica.
Recomenda-se que essas práticas sejam urgentemente adotadas, pois a nossa sobrevivência e das gerações futuras dependerá das nossas atitudes e a educação é uma arma poderosa na formação de cidadãos críticos e conscientes. Educação e ação, duas aliadas neste século.
__________________________________________________________________
1 Aluna do 3º período de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá de Vitória.
2 Mestranda em Educação, Administração e Comunicação pela Universidade São Marcos e professora do Curso de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá de Vitória.
3 Tecnologias de informação e de comunicação
5 Disponível em http://www.pmf.sc.gov.br/
6 Disponível em http://www.crmariocovas.sp.gov.br










REFERÊNCIAS
GUERRA, R. A. T; ABÍLIO, F. J. P; ARRUDA, F. N. F. Meio ambiente e educação ambiental: formação continuada de professores de escolas públicas de nível fundamental no Município de Cabedelo, Paraíba. Disponível em http://www.pmf.sc.gov.br/educa/dmc/ppp.pdf. Acesso em 17 mai.2007.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO E DO DESPORTO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998. MORAES, C. V. O. De um mundo da escola para uma escola do mundo: reflexão sobre meios e sobre fins. Comunicação & Educação, São Paulo, n.3, ano X, set/dez 2005.

MORAN, J. M. Os meios de comunicação na escola. Disponível em http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/c_ideias_09_021_a_028.pdf. Acesso em 24
mai.2007.

PERAYA, D. As formas de comunicação pedagógica “midiatizada”: o socioeducativo e o didático. Educação & Sociedade, n.59, ano XVIII, ago/1997.

SCHENKEL, M. H. B. A integração das tecnologias educativas no ensino fundamental. Disponível em http://lsm.dei.uc.pt/ribie/docfiles/txt200372924112A%20integra%C3%A7%C3%A3o%20das%20tecnologias.pdf. Acesso em 17 mai.2007.

SOUZA, A. M. Câmera e vídeo na escola: quem conta o que sobre quem? Comunicação & Educação, São Paulo, n.1, ano X, jan/abr 2005.

SOUZA, C. B. et al. Projeto político pedagógico departamento de mídia e conhecimento. Disponível em http://www.pmf.sc.gov.br/educa/dmc/ppp.pdf. Acesso em 17 mai.2007.

TAGLIEBER, J. E. Reflexões sobre a formação docente e a educação ambiental. In:ZAKRZEVSKI, S. B; BARCELOS, V. (Org.). Educação ambiental e compromisso social: pensamentos e ações. 1. ed. Erechim, RS: Edifapes, 2004.



Tema: O texto versa sobre como inserir no ensino fundamental a educação ambiental, utilizando a mídia e os meios de comunicação como ferramentas didáticas? Seria possível utilizar recursos tecnológicos que fazem parte do nosso cotidiano como a televisão, internet, jornais, revistas, oficinas de vídeo, fotografia e cinema para educar as crianças de hoje a preservarem o meio ambiente? É a questão que se pretende discutir no texto acima.

Autores: Gessyca Moreira Campos Sales1
Adriana Sartório Ricco2


Séries: Ensino fundamental

Objetivo: Através da educação, poderemos formar cidadãos comprometidos com a preservação, a conservação e a sustentabilidade do meio ambiente. Educação e ação devem estar lado a lado nesta luta contra a destruição do planeta, garantindo assim, melhor qualidade de vida para nós e, principalmente, para as gerações futuras. O que deve começar desde os primeiros anos escolares.

Metodologias:

1)Utilizar as mídias e os meios de comunicação como ferramenta pedagógica Inserindo novas formas de aprendizado às atividades pedagógicas, fará com que os alunos, mais do que memorizar conteúdos, aprenda a aprender.
2)Revisão da forma tradicional de pensar das escolas, assim como dos professores, pois precisam rever suas posições repensando sua relação com os meios de comunicação deixando de lado seu paradigma conservador que ignora ou os considera como inimigos, voltando-se assim, para a contemporaneidade.
3) Deve haver disposição docente para despertar não só o fascínio pelos meios de comunicação, mas também uma racionalidade crítica.


4) A escola precisa estar sempre atenta aos seus alunos e renovar seu processo pedagógico, trazendo para o campo educacional a criatividade.
5) A informação é um dos primeiros passos que se deve dar na formação do conhecimento. E informação é o que encontramos nos meios de comunicação

De 5 vemos a importância das mídias, mas também vemos a importância do contato direto com o professor e porque este não é dispensável, pois sem este ficaria apenas um conjunto disperso de informações sem conexão alguma, ou seja, sem uma formação.

Etapas das atividades:
Neste trabalho as atividades associadas ao uso das mídias nas práticas-pedagógicas para o ensino fundamental aplicadas ao estudo ambiental têm como fundamento a seguinte afirmação:
Utilizando as tecnologias como práticas pedagógicas na educação ambiental, fará com que o aluno se interesse mais pelo conteúdo e o coloque em prática.
Continuamente o aluno, mesmo do estudo fundamental, está sendo bombardeado por notícias e informações de todo o tipo a respeito de globalização, meio ambiente, preservação da natureza, preservação da água, preservação da vida, preservação do meio ambiente, efeito estufa etc., mesmo que não tenha a compreensão clara do significado de tais termos eles não são mais estranhos a crianças nessa idade.
Por outro lado o domínio dos aparelhos eletrônicos como TVs, vídeo games celulares, computadores internet, e-mails e todos estes sistemas de comunicação eletrônica são muito mais familiares a eles do que a muitos de.


Seus professores de outras gerações anteriores. Pode-se dizer que estas crianças pertencem com raras exceções à geração dos TICs. , dessa forma para eles uma aula será mais atraente se for usada esta linguagem, ou seja:

1)A disposição para dialogar é um fator importante para comunicação. O educador ambiental é um profissional de alta conectividade. As Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) são ferramentas importantes para que esse dialogo pedagógico se aprofunde e se expanda.

2) Pode-se pedir aos alunos que formem grupos e façam um levantamento em revistas, programas de televisão, jornais, filmes, programas de rádio e sites da internet, sobre o tema meio ambiente.
3) Na sala de aula, podem ser feitos debates.
4) Com a união das pesquisas pode surgir um projeto de elaborar para a escola e para a comunidade, um jornal, um site e até mesmo um programa de rádio que aborde temas relacionados à preservação do meio ambiente, conscientizando assim não só eles, mas as pessoas à sua volta.

Recursos Tecnológicos utilizados:

A informação é um dos primeiros passos que se deve dar na formação do conhecimento. E informação é o que encontramos nos meios de comunicação. Utilizando a rádio, o vídeo, a televisão, o jornal, a internet, o cinema, as revistas, a fotografia, entre outros, podemos enriquecer as atividades propostas em salas de aula, pois despertaremos a criatividade e o interesse dos alunos, que não temem as tecnologias. Aqui está o ponto culminante, esta geração de alunos não teme a tecnologia, mas ao contrário,


é fascinado por ela, e esse fascínio provoca o interesse pelo aprendizado de outros temas desde que usando a tecnologia de que tanto gostam dessa forma a motivação é estabelecida através de novas linguagens, que sensibilizam e motivam os alunos, e também combinar pesquisas escritas com trabalhos de dramatização, de entrevista gravada, propondo formatos atuais como um programa de rádio, uma reportagem para um jornal, um vídeo, onde for possível. um texto par um blog, ou uma edição em um computador etc.

Resultados e conclusões:

No mundo atual em que vivemos não usufruir das novas tecnologias disponíveis para aplicações pedagógicas em qualquer nível de ensino não é mais concebível, uma vez que estamos prejudicando em muito o nosso processo ensino-aprendizagem, não só no que refere às novas concepções.
de como as informações nos são passadas, mas também com a velocidade com que elas chegam até nós e nossos alunos o que provocará uma falta de estímulo ao estudante, objeto último da escola. Pois, acima de tudo, o homem é um ser social e comunicativo por necessidade, daí, ter desenvolvido tamanha tecnologia de comunicação: Os meios de comunicação estão cada dia mais presente na vida dos seres humanos. Nas escolas, eles se vêem cada vez mais necessários e presentes. A educação começa a utilizar os meios de comunicação e mídias como práticas pedagógicas para formar cidadãos que aprendam a viver no mundo e não pelo mundo.




A intenção deste artigo foi propor as escolas e aos professores a valorização dos meios de comunicação e mídias na sala de aula como ferramenta de construção de realidades baseada em conteúdos de interesse dos alunos, estimulando a criatividade, o interesse, a opinião pessoal e a consciência crítica.

Referências bibliográficas:

GUERRA, R. A. T; ABÍLIO, F. J. P; ARRUDA, F. N. F. Meio ambiente e educação ambiental: formação continuada de professores de escolas públicas de nível fundamental no Município de Cabedelo, Paraíba. Disponível em http://www.pmf.sc.gov.br/educa/dmc/ppp.pdf. Acesso em 17 mai.2007.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO E DO DESPORTO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998. MORAES, C. V. O. De um mundo da escola para uma escola do mundo: reflexão sobre meios e sobre fins. Comunicação & Educação, São Paulo, n.3, ano X, set/dez 2005.

MORAN, J. M. Os meios de comunicação na escola. Disponível em http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/c_ideias_09_021_a_028.pdf. Acesso em 24
mai.2007.

PERAYA, D. As formas de comunicação pedagógica “midiatizada”: o socioeducativo e o didático. Educação & Sociedade, n.59, ano XVIII, ago/1997.

SCHENKEL, M. H. B. A integração das tecnologias educativas no ensino fundamental. Disponível em http://lsm.dei.uc.pt/ribie/docfiles/txt200372924112A%20integra%C3%A7%C3%A3o%20das%20tecnologias. pdf. Acesso em 17 mai.2007.

SOUZA, A. M. Câmera e vídeo na escola: quem conta o que sobre quem? Comunicação & Educação, São Paulo, n.1, ano X, jan/abr 2005.



SOUZA, C. B. et al. Projeto político pedagógico departamento de mídia e conhecimento. Disponível em http://www.pmf.sc.gov.br/educa/dmc/ppp.pdf. Acesso em 17 mai.2007.

TAGLIEBER, J. E. Reflexões sobre a formação docente e a educação ambiental. In:ZAKRZEVSKI, S. B; BARCELOS, V. (Org.). Educação ambiental e compromisso social: pensamentos e ações. 1. ed. Erechim, RS: Edifapes, 2004.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Atividade 1.6: O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

        
         O vídeo é uma aula na qual o professor questiona os alunos sobre o uso dos recursos tecnológicos nas práticas pedagógicas.
         Todos concordaram que as aulas, com esses recursos as aulas ficam mais dinâmicas e interessantes.

domingo, 5 de junho de 2011

Atividade 1.5: ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TECNOLOGIAS E AS MÍDIAS DIGITAIS/PAPEL DO PROFESSOR


  TEMA:
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL:
O AUXÍLIO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E MÍDIAS
NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Autor:essyca Moreira Campos Sales1



Adriana Sartório Ricco2

Sèrie(es): SExto ao nono ano            

InTRODUÇÃO:

.Grandes são os desafios enfrentados quando se procura direcionar as ações para a melhoria das condições de vida no mundo. Um deles refere-se à mudança de atitudes na interação com o patrimônio básico para a vida humana: o meio ambiente.
A solução dos problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais urgente para garantir o futuro da humanidade e depende da relação que se estabelece entre sociedade/natureza, tanto na dimensão coletiva quanto na individual.
A educação tem um papel fundamental no desenvolvimento das pessoas e das sociedades. Neste contexto, vê-se a importância de incluir o tema transversal Meio
Ambiente contido nos Parâmetros Curriculares Nacionais, permeando toda a prática educacional.
Uma das formas é utilizando as mídias e os meios de comunicação como ferramentas pedagógicas. Como escreve Vandevelde (apud PERAYA, 1997) “Ensinar tem um sentido muito próximo de comunicar”. Inserindo novas formas de aprendizado às atividades pedagógicas, fará com que os alunos, mais do que memorizar conteúdos, aprendam a aprender.
Este trabalho justifica-se pela necessidade de conscientização dos indivíduos para um problema que prejudicará a nossa saúde e a das gerações futuras: a destruição do meio ambiente. A base da formação dos seres humanos é a escola. Utilizando as tecnologias como práticas pedagógicas na educação ambiental, fará com que o aluno se interesse mais pelo conteúdo e o coloqu

e em prática.
Sendo assim, este trabalho apresenta como questão problematizadora: Como inserir a educação ambiental no ensino fundamental utilizando nas práticas pedagógicas os meios de comunicação e as diferentes mídias? E como objetivo, mostrar o quanto é importante educar as crianças do ensino fundamental a preservarem o meio ambiente, analisar a utilização dos meios de comunicação e mídias, observando como as crianças reagirão a essa prática pedagógica midiática.
Esta pesquisa poderá trazer como contribuições formas pelas quais a mídia e os meios de comunicação podem auxiliar na educação, pois a tecnologia incentiva a escola a ser o que sempre objetivou: crítica, fazendo do aluno não um vaso recipiente de conhecimentos prontos (passivo), mas um ser ativo, um sujeito da história.

2 COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO: UM MESMO PROPÓSITO
Vivemos em um mundo globalizado, que constantemente sofre mudanças em vários aspectos: tecnológicos, filosóficos, religiosos, políticos, culturais, econômicos, entre outros. No aspecto tecnológico, essas mudanças têm provocado alterações na realidade social, o que exige reformas no processo educacional.
Estamos acostumados a pensar em comunicação e educação como dois campos distintos do conhecimento. Apesar disso, ambos lidam com a interação entre as pessoas. Isso mostra que unindo comunicação e educação, fará com que os limites entre informação e conhecimento diminuam.
A sociedade contemporânea vem sendo marcada pelos meios de comunicação, onde eles, a cada dia, ganham espaço na vida das pessoas, seja em seu cotidiano e ou em suas relações sociais. As escolas se vêem diante do desafio de inserir as mídias e os meios de comunicação nas práticas pedagógicas. Essa inserção, segundo Silva Filho (apud SOUZA et al, 2006, p.7),
 É a idéia principal no que respeita às tecnologias de informação e comunicação. Por um lado, estas tecnologias devem estar plenamente integradas nas instituições educativas, dispondo alunos, docentes e professores de condições de acesso facilitado e de freqüentes oportunidades de formação. Por outro lado, as TICs³devem estar plenamente integradas na atividade de ensino-aprendizagem, tanto ao nível dos saberes disciplinares como dos transdisciplinares.
   Para que isso ocorra, a escola precisa repensar a sua relação com os meios de comunicação deixando de lado seu paradigma conservador que ignora ou os considera como inimigos, voltando-se assim, para a contemporaneidade.
Isso também diz respeito aos professores, que parecem não acompanhar positivamente essas mudanças. Eles se mostram resistentes à cultura da mídia, muitas vezes por medo de perderem seus postos para as novas tecnologias ou por falta de formação, ocasionando o contínuo uso do giz, do quadro-negro e dos livros.
Implantar nas escolas as novas tecnologias e formar professores capazes de fazer um bom uso das tecnologias e prepará-los para assumirem um novo papel na sociedade do conhecimento, seria uma das soluções. O professor tem o papel importante de ajudar seus alunos a compreenderem melhor os meios de comunicação como objeto de análise, o que formará leitores críticos. O professor ainda, como coloca Demo (apud SOUZA et al, 2006), “assume o papel de orientador basicamente, ocorrendo nisto mudança fundamental de prática pedagógica: em vez de receptor, instrutor, treinador, o professor assume a postura socrática de orientação instigante”.
Com isso, os professores poderão se aproximar do universo dos alunos que estão cada dia mais dedicando suas horas aos novos recursos tecnológicos, se interessando mais pelas imagens e mensagens do que pelas atividades propostas em sala de aula. Sobre essas transformações, Moraes (2005, p.298) relata:

É cada vez mais precoce a idade em que as crianças começam a interagir com computadores ou jogos eletrônicos, é muito comum residências em que os aparelhos de televisão, de videocassete e de som são operados por elas [...]. Essas crianças, ao chegarem à escola, muitas vezes encontram nas salas de aula um cenário no qual são oprimidas durante horas, estando claramente definidos quem é o ator e quem são os agentes passivos daquela atividade, em que a única cor na cena é a do giz na lousa.

Utilizando os meios de comunicação como ferramentas pedagógicas na complementaridade do ensino, a escola dará ao aluno a oportunidade de se expressar de forma mais viva e completa. Com isso, as escolas concentrarão a atenção dos alunos o que estimulará, entre outras coisas, o senso crítico e o raciocínio. Deve haver disposição docente para despertar não só o fascínio pelos meios de comunicação, mas também uma racionalidade crítica.
A escola precisa estar sempre atenta aos seus alunos e renovar seu processo pedagógico, trazendo para o campo educacional a criatividade. Segundo Roldão (apud SCHENKEL4) a meta última da educação é recolocar a dimensão racional e a dimensão imaginativa, ambas, como elementos centrais, integradores de um processo global de construção de conhecimento que faça de cada indivíduo uma pessoa mais bem equipada para compreender a realidade.

3 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS PCN’S
Nos últimos séculos, verificou-se que com o crescimento da população, o homem passou a interferir na natureza para satisfazer seus anseios e necessidades, surgindo conflitos e tensões no uso do espaço e dos recursos. Com a industrialização, aumentou o fluxo da poluição, o uso de agrotóxicos, entre outros.
Grandes são os desafios enfrentados quando se procura direcionar as ações para a melhoria das condições de vida no mundo, um deles referindo-se a mudança de atitude na interação com o patrimônio básico para a vida humana: o meio ambiente.
A solução para os problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais urgente para garantir o futuro da humanidade dependendo das nossas ações, dos gestos e das decisões que cada um de nós e, principalmente das gerações futuras, tomamos.
Nesse contexto, verifica-se a importância de se educar para tentar salvar o que ainda nos resta. É o que afirma Taglieber (2004, p.14):

Na atualidade, frente à problemática ambiental, a compreensão das limitações dos ecossistemas do Planeta, a educação geral passa necessariamente pelo foco da dimensão ambiental, isto é, para sobrevivência da humanidade é necessário que cada coletividade tome consciência desses limites e comece a valorizar, preservar, conservar e proteger seu meio ambiente. A educação precisa enfocar aspectos específicos da época e das necessidades expressas pela coletividade atual.

A educação tem um papel fundamental no desenvolvimento das pessoas e das sociedades, principalmente neste século onde é necessário construir uma escola
formadora de cidadãos.
Os avanços tecnológicos exigem profissionais da educação cada vez mais qualificados. Com o intuito de ampliar e aprofundar um debate educacional que envolva escolas, pais, governos e sociedade, dando origem a uma transformação positiva no sistema educativo brasileiro, o Ministério da Educação e do Desporto e a Secretaria de Educação Fundamental, entregaram aos professores os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), que foram elaborados procurando, de um lado respeitar diversidades regionais, culturais, políticas existentes no país e, de outro, considerar a necessidade de construir referências nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras, pretendendo-se com isso, criar condições nas escolas que permitam aos nossos jovens ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania, entre eles o meio ambiente.
Neste documento a questão ambiental se insere como tema transversal que corresponde a questões urgentes, importantes e presentes na vida cotidiana. Segundo Guerra5 :
Os Temas Transversais, abordados pelos PCN trazem a inclusão de um núcleo de conteúdos, ou temas, reunidos sob a denominação geral de Convívio Social e Ética”, em que a Ética, a Pluralidade Cultural, o Meio Ambiente, a Saúde e a Orientação Sexual devem passar a serem trabalhados nas escolas transversalmente aos conteúdos tradicionais. Com a inclusão desses temas na estrutura curricular das escolas brasileiras de ensino fundamental e médio, conforme previsto no documento elaborado pela equipe do MEC, pretende-se o resgate da dignidade da pessoa humana, a igualdade de direitos, a participação ativa na sociedade e a co-responsabilidade pela vida social.


 Através da educação, poderemos formar cidadãos comprometidos com a preservação, a conservação e a sustentabilidade do meio ambiente. Educação e ação devem estar lado a lado nesta luta contra a destruição do planeta, garantindo assim, melhor qualidade de vida para nós e, principalmente, para as gerações futuras.

4 O USO DE DIFERENTES MÍDIAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Na sociedade atual onde a maior preocupação tem sido a preservação do meio ambiente e onde o avanço tecnológico tem feito parte da vida das pessoas, um grande desafio é tentar utilizar na educação ambiental, os meios de comunicação e mídias como práticas pedagógicas.
Sabemos que para formar cidadãos críticos, devemos desde cedo educá-los, confirmando assim a importância desse processo ser desenvolvido com crianças do ensino fundamental.
Para educar, o professor precisa desenvolver a capacidade pedagógica de exercitar a reflexão sobre um tema (aqui focando o meio ambiente) com seus alunos. Educar utilizando os meios de comunicação e mídias, dará condição ao aluno de agir e não somente refletir sobre o problema. Algo possível de união entre educação e mídias é o diálogo, afirma Taglieber (2004, p.17):

A disposição para dialogar é um fator importante para comunicação. O educador ambiental é um profissional de alta conectividade. As Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) são ferramentas importantes para que esse dialogo pedagógico se aprofunde e se expanda.

A informação é um dos primeiros passos que se deve dar na formação do conhecimento. E informação é o que encontramos nos meios de comunicação. Utilizando a rádio, o vídeo, a televisão, o jornal, a internet, o cinema, as revistas, a fotografia, entre outros, podemos enriquecer as atividades propostas em salas de aula, pois despertaremos a criatividade e o interesse dos alunos, que não temem as tecnologias.
Segundo Huergo (apud SOUZA, 2005, p.99), “os meios de comunicação e as novas tecnologias produzem alfabetizações múltiplas, ou alfabetizações pós-modernas, estruturando a percepção das pessoas no sentido de que existe uma incapacidade para adotar um único ponto de vista da realidade”.
Pode-se pedir aos alunos que formem grupos e façam um levantamento em revistas, programas de televisão, jornais, filmes, programas de rádio e sites da internet, sobre o tema meio ambiente. Na sala de aula, podem ser feitos debates. Com a união das pesquisas pode surgir um projeto de elaborar para a escola e para a comunidade, um jornal, um site e até mesmo um programa de rádio que aborde temas relacionados a preservação do meio ambiente, conscientizando assim não só eles, mas as pessoas à sua volta.
Os alunos participando ativamente desses processos de conhecimento, se motivarão e se integrarão muito mais, retendo tudo o que aprenderam. Eles desenvolverão a aprendizagem cooperativa, a pesquisa em grupo, a troca de resultados e a criatividade. Sobre este assunto, Moran6 (p. 24) relata:

A escola precisa exercitar as novas linguagens, que sensibilizam e motivam os alunos, e também combinar pesquisas escritas com trabalhos de dramatização, de entrevista gravada, propondo formatos atuais como um programa de rádio, uma reportagem para um jornal, um vídeo, onde for possível. A motivação dos alunos aumenta significativamente quando realizam pesquisas, onde se possam expressar em formato e códigos mais próximos da sua sensibilidade. Mesmo uma pesquisa escrita, se o aluno puder utilizar o computador, adquire uma nova dimensão e, fundamentalmente, não muda a proposta inicial.

Fica claro que utilizando os meios de comunicação e mídias na educação ambiental, sejam quais forem, estaremos trabalhando e desenvolvendo a criatividade e o interesse dos alunos, aumentando assim, o aprendizado.

5 CONCLUSÃO
Os meios de comunicação estão cada dia mais presentes na vida dos seres humanos. Nas escolas, eles se vêem cada vez mais necessários e presentes. A educação começa a utilizar os meios de comunicação e mídias como práticas pedagógicas para formar cidadãos que aprendam a viver no mundo e não pelo mundo.
Nesse intuito, esses meios se mostram aliados à prática da educação ambiental (tema de relevante importância neste século XXI). A intenção deste artigo foi propor as escolas e aos professores a valorização dos meios de comunicação e mídias na sala de aula como ferramenta de construção de realidades baseada em conteúdos de interesse dos alunos, estimulando a criatividade, o interesse, a opinião pessoal e a consciência crítica.
Recomenda-se que essas práticas sejam urgentemente adotadas, pois a nossa sobrevivência e das gerações futuras dependerá das nossas atitudes e a educação é uma arma poderosa na formação de cidadãos críticos e conscientes. Educação e ação, duas aliadas neste século.
__________________________________________________________________
1 Aluna do 3º período de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá de Vitória.
2 Mestranda em Educação, Administração e Comunicação pela Universidade São Marcos e professora do Curso de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá de Vitória.
3 Tecnologias de informação e de comunicação
5 Disponível em
http://www.pmf.sc.gov.br/
6 Disponível em http://www.crmariocovas.sp.gov.br

REFERÊNCIAS
GUERRA, R. A. T; ABÍLIO, F. J. P; ARRUDA, F. N. F. Meio ambiente e educação ambiental: formação continuada de professores de escolas públicas de nível fundamental no Município de Cabedelo, Paraíba. Disponível em http://www.pmf.sc.gov.br/educa/dmc/ppp.pdf. Acesso em 17 mai.2007.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO E DO DESPORTO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998. MORAES, C. V. O. De um mundo da escola para uma escola do mundo: reflexão sobre meios e sobre fins. Comunicação & Educação, São Paulo, n.3, ano X, set/dez 2005.

MORAN, J. M. Os meios de comunicação na escola. Disponível em http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/c_ideias_09_021_a_028.pdf. Acesso em 24
mai.2007.

PERAYA, D. As formas de comunicação pedagógica “midiatizada”: o socioeducativo e o didático. Educação & Sociedade, n.59, ano XVIII, ago/1997.

SCHENKEL, M. H. B. A integração das tecnologias educativas no ensino fundamental. Disponível em http://lsm.dei.uc.pt/ribie/docfiles/txt200372924112A%20integra%C3%A7%C3%A3o%20das%20tecnologias.pdf. Acesso em 17 mai.2007.

SOUZA, A. M. Câmera e vídeo na escola: quem conta o que sobre quem? Comunicação & Educação, São Paulo, n.1, ano X, jan/abr 2005.

SOUZA, C. B. et al. Projeto político pedagógico departamento de mídia e conhecimento. Disponível em http://www.pmf.sc.gov.br/educa/dmc/ppp.pdf. Acesso em 17 mai.2007.

TAGLIEBER, J. E. Reflexões sobre a formação docente e a educação ambiental. In:ZAKRZEVSKI, S. B; BARCELOS, V. (Org.). Educação ambiental e compromisso social: pensamentos e ações. 1. ed. Erechim, RS: Edifapes, 2004.